Respondeu Moisés na presença do SENHOR: Eu não sei falar bem; como, pois, me ouvirá Faraó?” (Êx 6:29,30)
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
Vaerah, falando bem e bonito!
Respondeu Moisés na presença do SENHOR: Eu não sei falar bem; como, pois, me ouvirá Faraó?” (Êx 6:29,30)
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
Coragem para fazer o certo
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
Vaichi - Avô e netos juntos
Nesta última porção de Bereshit, temos o relato final da vida de Yaakov com seus filhos, já no Egito. Algumas coisas chamam a atenção nessas relações familiares. Por exemplo, Yosef viveu com seus pais e irmãos 17 anos. Aí ele foi vendido, tornou-se escravo, daí governador do Egito, seus irmãos vieram a ele, e quando finalmente ele consegue trazer seu pai para viver com ele, eles vivem juntos novamente 17 anos. Esse foi o tempo em que José foi sustentado, com todo amor e carinho pelo seu pai. Depois ele retribuiria com 17 anos sustentando o pai. Só que há uma questão importante:
Em Gn 48:1-2 fala de José sendo avisado que seu pai Jacó estava enfermo. Aí ele pega seus filhos e corre para visitar o pai. Jacó então se esforça até para conseguir se assentar. Até aí, teoricamente tudo bem. Mas...
Em Gn 48:8 Jacó diz: Quem são estes contigo? Eram Efraim e Manassés, os filhos de José. Ora, aparentemente depois de 17 anos no Egito é que José foi apresentar seus filhos a Jacó. Jacó diz: Eu não esperava ver o teu rosto e eis que Deus me fez ver a tua semente também. (verso 11)
Quantos filhos fazem exatamente igual a José, não tem tempo de visitar os pais (pois administram o Egito, e isso toma tempo) e privam a convivência salutar entre avós e netos? Na hora da morte do avô, não adianta muito levar os netos para ele conhecer...
Se você tem seus filhos, aproveite para levá-los para visitar os avós de vez em quando, deixe eles brincarem juntos... ou você nunca ouviu falar que depois de velho a pessoa volta a ser criança? Para a avó, o avô, os netos são como revigorantes, pessoas com quem eles podem brincar, voltar a se divertir, comprar balinhas, doces...
Deixe seus pais felizes... deixem seus filhos felizes... nada faz tão bem às crianças do que a presença e a companhia de avós que brinquem com eles, despreocupadamente!
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Hora de dar o troco! Você é igual a José?
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Chanukah, o exemplo de um shamash Yosef
Para que serve um shamash?
At 6:1-6 - os diáconos foram homens sábios, de boa reputação, que deveriam servir as mesas. (para este importante negócio).
Chanukah nos ensina a grande lição de ser um shamash. A vela que acende as demais é o shamash. É importante? Claro que sim!
Precisa ser uma boa vela? Sim, é dela que vai partir a luz...
Os apóstolos decidiram que alguém sábio deveria servir. E impuseram a mão sobre Estêvão e mais seis homens que fariam o trabalho. Ser um shamash, aquele que serve à mesa é algo extremamente importante.
Nas parashot estamos falando de José, que aprendeu a servir, ser shamash. Vamos ver:
• Gn 37:5-10 - José apresenta seus sonhos de governar sobre seus irmãos. Ele achava que eles iriam aceitar com alegria?
Resultado: foi jogado num poço, depois vendido e foi aprender a ser servo na casa de Potifar.
• Gn 39:2-4 - Por ser bom servo de Potifar, ele alcançou reconhecimento e foi colocado como encarregado de tudo.
Um bom shamash tem que ser dedicado ao trabalho.
• Gn 39:19-20 - Novamente lançado fora injustamente, (acusado pela esposa de Potifar) José acabou indo parar na prisão.
Resultado: aprendeu mais ainda a ser servo, pois na prisão ficou encarregado de fazer o trabalho do carcereiro.
• Gn40:4 - José teve que cuidar do copeiro e do padeiro na prisão. Ora, eles haviam errado diante do faraó, e uma vez presos, José teve que os servir.
Resultado: José aprender como bom shamash, a servir a todos, mesmo tendo eles feito coisas erradas.
• Gn 41:15-16 - José é chamado a interpretar o sonho do faraó, mas aí, demonstra humildade, não mais se exalta (como diante dos seus irmãos)
Resultado: o bom shamash José mostrou que aprendeu a lição da humildade. Reconhece que D-us é quem faz a obra, ele é só um instrumento.
• Gn 41:38-41 - Faraó coloca José como governador do Egito. Reconhece sua sabedoria.
Resultado: uma vez tendo sido bom shamash, ele serviu aos seus irmãos, não mais como governador deles, como a principio o sonho parecia, mas como SALVADOR.
• Gn 45: 7-11 - Toda a família está sob os cuidados de José.
O shamash traz luz, cuida e tem todos perto de si. Ele sabe de sua importância, não precisa de que o reconheçam, apenas ele se satisfaz em servir.
Quando Tiago e João, filhos de Zebedeu, pediram para se assentarem ao lado de Yeshua no reino, eles causaram indignação diante de todos os discípulos... mas Yeshua disse:
Mc 10:43-45 - Mas entre vós não é assim; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva; e quem quiser ser o primeiro entre vós será servo de todos. Porque o Filho do Homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos.
Aprendamos em chanukah que ser shamash é algo importantíssimo, algo honroso, reservado somente aos sábios e cheios do Espírito Santo.
Sejamos como a vela que está ali para servir. Ela é a diferente, quando todos os outros são iguais, estando ali para serem servidos.
Miketz, aprender a economizar
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Ódio, eita sentimento ruinzinho
Gn 37:4 diz: “Vendo os irmãos que seu pai o amava mais do que a todos os seus irmãos, odiaram-no e já não podiam falar com ele pacificamente.”
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Vayishlach... abra os olhos rapaz!
A parasha dessa semana (Vayishlach - Gn 32:3 a 36:43) nos ensina muitas coias: perdão, reencontro de Esaú e Jacó, Diná saindo para ver as filhas da terra e se dando mal com isso, mas nessa semana optaremos por abordar algumas das frases ditas pelo patriarca Yaakov. Ele disse: “Deus de meu pai Abraão... sou menor do que todas as suas beneficências e que toda a sua fidelidade que tiveste para com teu servo; porque com meu cajado passei este Jordão e agora me tornei em dois bandos.” (Gn 32:10)
Sempre vejo pessoas e pessoas reclamando da vida, de quanto são pobres, miseráveis, azarados, etc... tudo é motivo de reclamação. Se está calor dizem: ai, vou morrer de calor... se está frio: esse frio está me matando! Se está sem dinheiro reclama de ser pobre, se tem dinheiro reclama que as pessoas se aproveitam de sua bondade, fala que amigos são falsos, só porque ele tem dinheiro e por aí vai uma infinidade de reclamações. Seria isso justo?
Acho que sempre, a cada dia temos muito que agradecer ao Eterno. As pessoas se esquecem muito rápido das bênçãos, das orações atendidas, da misericórdia de D-us.
Lembre-se do passado, procure alguma situação difícil pela qual você passou, e agradeça porque hoje ela faz parte do PASSADO. Jacó, ao cruzar novamente o Jordão lembrou de agradecer, porque ele havia passado sem nada por ali, e naquele momento, percebeu o quanto HaShem o fez prosperar, dividindo sua família e bens em dois bandos enormes.
Vamos exercitar:
- Se você tem um carro velho para trabalhar... lembre-se de que antes ia trabalhar de ônibus.
- Se você reclama por ainda ir trabalhar de ônibus, lembre-se que muitos há que estão desempregados.
- Se teus filhos brigam em casa (como Esaú e Jacó) lembre-se de que há muitas mulheres estéreis que dariam tudo para ter dois filhos brigando e fazendo bagunça dentro de casa.
- Se o Rosh te deu uma repreensão, lembre-se de que se não fosse ele, você provavelmente ainda estaria longe do Eterno, pecando e desconhecendo a Torah.
Sempr vai ter algo para agradecermos, porque o Eterno é bom, e a sua benignidade dura para sempre. Se isso não for o suficiente, lembre-se: “Tendo porém o sustento, e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes.” (Palavras de Shaul HaShaliach a Timóteo em 1 Tm 6:8)
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Casa da Sogra? Com certeza NÃO!!!
Ao iniciar a leitura da parashá Vayetze (Gn 28:10 a 32:3) encontramos Jacó saindo de BerSheva indo na direção de Harã. Em algum ponto do caminho, bateu o cansaço e ele pegou uma pedra e a fez de travesseiro; deitou-se e descansou. Aí, sonhando teve uma visão de anjos, escada e o Eterno. Ao acordar é que vemos a diferença entre Jacó e a maioria das pessoas.
Em Gn 28:16,17 diz: “Acordado Jacó do seu sono, disse: Na verdade o Senhor está neste lugar, e eu não sabia. E temeu e disse: Quão terrível é este lugar! Este não é outro senão a Casa de D-us, e esta é a porta dos céus.”
Ele sequer sabia o lugar, mas por causa de uma visão noturna se deu conta de que o Eterno estava ali, e reverenciou aquele lugar, ungindo a própria pedra que ele usara como travesseiro, marcando ali um lugar sagrado. E você? Quando entra na Kehilat HaShem, reverencia esse lugar? Quanto de respeito demonstramos ao adentrar num lugar onde, diferente de Jacó, SABEMOS que é o lugar onde HaShem habita? Entendemos o que significa Eclesiastes 5:1, quando diz: Guarda o teu pé quando entrares na Casa de D-us? Como devemos entrar num lugar onde habita a Santidade de HaShem? O salmista ensina:
“Entrai por suas portas com ações de graças, e nos seus átrios, com hinos de louvor; rendei-Lhe graças e bendizei o Seu nome. Porque o Senhor é bom, a sua misericórdia dura para sempre e, de geração em geração, a sua fidelidade.” (Salmo 100:4,5)
Da próxima vez que for à Congregação, procure perceber melhor a santidade devida àquele lugar, pois, caso contrário, podemos tratar a Casa de D-us como se trata a casa da sogra...
terça-feira, 2 de novembro de 2010
Quem espera recebe...
Uma esposa para Isaque
Ao lermos a parasha de Chayeh Sarah (Gn 23:1 a Gn 25:18) nos deparamos com a difícil missão de Eliézer, o servo damasceno de Avraham. Ele tinha que encontrar a esposa ideal para Isaque. Imaginemos que ele escolhesse uma má esposa: pronto, teria que arcar com as consequencias disso. E agora? Escolho uma mulher bonita? Inteligente? briguenta? calma? Sim, tem mulheres de tudo que é tipo e personalidade... que missão ingrata.
Eliezer então pede a ajuda do Eterno, que Ele mostrasse quem seria a mulher ideal, e lemos em Gn 24:14: “Seja pois, que a donzela a quem eu disser: abaixa agora o teu cântaro para que eu beba; e ela disser: Bebe, e também darei de beber aos teus camelos, esta seja a que designaste a teu servo Isaque...” Pronto. A esposa ideal deveria ser GENEROSA com o marido.
Nem bem falou Eliezer, e logo apareceu Rebeca, que ofereceu água para ele e seus camelos. Além disso, ofereceu ainda um lugar para que eles descansassem. De brinde, a bíblia diz ainda que ela era formosa.
Hoje muitos vão atrás apenas da beleza exterior, da formosura da jovem... e aí, bem feito. Esquecem-se de Pv 31 quando diz que enganosa é a graça e vã a formosura, mas a mulher que teme ao Senhor, essa será louvada.
Por outro lado, é tão dificil encontrar uma mulher virtuosa, talvez porque no mesmo texto de provérbios 31 lemos: Ela lhe faz o bem e não o mal EM TODOS OS DIAS DA SUA VIDA. (31:12) Mulheres, aprendam que o papel da esposa é ser ajudadora do marido (e não o contrário) e de fazer o bem a ele sempre. Mulheres que querem mandar no marido, que querem que todas as suas vontades sejam satisfeitas, que se preocupam exclusivamente consigo mesmas e não colocam o marido em primeiro lugar estão contra a vontade do Eterno. Depois não queiram ser chamadas de virtuosas... primeiro passo para um bom casamento, sejam generosas como Rebeca, TODOS OS DIAS DA SUA VIDA.
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
A hospitalidade demonstrada por Avraham
terça-feira, 12 de outubro de 2010
Ah! Terceira idade...
terça-feira, 5 de outubro de 2010
Noach, o diferente
Noach foi um personagem singular no relato bíblico. Literalmente único, em sua geração, justo, integro e que andava com Deus. Isso é o que relatam os primeiros versículos da parasha dessa semana (Gn 6:9 a Gn 11:32).
Em Gênesis 6:12 lemos: “Viu Deus a terra, e eis que estava corrompida; porque todo ser vivente havia corrompido seu caminho na terra.”
A corrupção do homem é como um caminho sem fim... um se corrompeu, e a partir daí corrompeu o próximo, que foi corrompendo até que todos haviam se desviado do caminho original que seguiriam na vida. Será que dá pra mudar? Porque Noach conseguiu resistir a isso?
Porque Noé não se importava em ser igual aos demais homens. Ele tinha sua própria concepção das coisas, sua personalidade não era volúvel, não se moldava de acordo com os parâmetros dos demais homens. Seu discernimento de certo e errado não passava pela opinião dos demais homens.
Quando fazemos a cerimônia da havdalah dizemos: “Bendito sejas Tu, Eterno, nosso Deus, que fazes separar o santo do profano, Israel dos demais povos...” Ao pronunciarmos tais palavras, expressamos a necessidade de ser DIFERENTE dos demais povos.
Em Rm 12:2, Shaul HaShaliach nos diz que não devemos nos conformar (andar conforme) as nações neste século. Tá, tudo bem! Devemos ser diferentes, mas diferentes em que? Físico? Aparência? Roupas? Comportamento?
Quando falamos de corrupção, basta olharmos e vemos que crianças desrespeitam pais, professores, líderes, etc. e nossa diferença está em educarmos nossos filhos no sentido contrário (não conforme) do mundo. Aprenderem a respeitar, honrar os mais velhos, serem educados.
Quando todo mundo procura tirar vantagem de toda e qualquer situação, se aproveitando do próximo, nossa diferença está em nos preocuparmos com o próximo, considerando aos outros superiores a nós mesmos (Fp 2:3). Se prejudicarmos alguém, nossa preocupação deve estar em ressarcir o prejuízo, não em se aproveitar.
Noach nos ensinou que, mesmo membros isolados podem ser diferentes dos demais. Ele, sozinho, optou por não se corromper e por SER DIFERENTE DOS DEMAIS HOMENS. É possível seguirmos seu exemplo de integridade, justiça e andar com Deus. E ele foi digno de Deus falar com ele, quem sabe possamos um dia ouvirmos a voz de Deus também. Por mais difícil que nos possa parecer, sejamos diferentes!
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
Escondendo-se de Deus
Iniciando um novo blog
Há algum tempo tenho recebido incentivo e sugestões de amigos para que eu publicasse meus estudos, que semanalmente apresento nas congregações por onde passo, mas nunca me senti capaz de fazer algo assim, apesar de gostar de escrever.
Alguns de meus estudos já foram publicados nos cadernos de lições trimestrais produzidos pela CINA, motivo de orgulho pessoal, no fato de ter me sentido útil à Congregação do Eterno.
Agora, iniciando um novo ano, 5771, pretendo dar ouvidos à voz dos amigos, e começarei a publicar aqui algumas partes de meus estudos sobre as parashiot, e quem sabe poder ter um alcance maior do que a minha congregação local.
Criticas, comentários e sugestões, serão aceitos e publicados, desde que o autor se identifique e seja capaz de manter respeito à mim e à instituição na qual fazemos parte.
Um abraço! Shanah Tovah 5771! 5772, 5773...