terça-feira, 31 de maio de 2011

No deserto... com quem podemos contar?

Toda vez que iniciamos o livro dos números, chamado Bamidbar (mesmo nome dessa parashah, que vai de Nm 1:1 a Nm 4:20) devemos refletir o porquê de fazer uma contagem de todos os homens, acima de vinte anos, aptos para a guerra. E cada um que ia passando, era contado entre os aptos... e assim chegamos aos 603.550, isso sem contar os levitas.

Mas será que desses 603 mil homens, todos aptos, quantos estavam dispostos a contribuir? Tenho dito que as pessoas devem se fazer contar. De vez em quando (especialmente em ocasiões de festas, congressos) algumas pessoas se escondem, disfarçam e não são contadas. Já outras são aquelas pessoas que contamos para tudo. Sempre dispostas, sempre querendo contribuir, colaborar, nem que seja pra fazer o trabalho que ninguém quer...

Em todas as congregações acontece isso, e mesmo membros isolados. A pessoa vai aparecer sempre só no congresso, mas durante o ano, ela liga, avisa, se oferece para o que for possível, contribui ativamente nos programas de internet, e nunca é esquecida. Por outro lado, os que se escondem, quando faltam a um evento, as pessoas não dão sequer falta.

Um exemplo de contar e ser contado está em Juízes 7, que narra a história de Gideão. Dê uma olhada, de 32.000 homens, quando o Eterno falou que era muita gente, e ordenou que os covardes fossem embora, saíram na hora 22.000 homens. Depois de mais uma limpa, no fim restaram apenas trezentos homens, que junto com Gideão venceram o inimigo.
Em qual dessas contagens você está? Nos 32.000 (um mero número) nos 22.000 (dentre os covardes, que se escondem), nos 9700 que não serviram ou entre os 300 que são capazes de lutar e vencer... com quem Gideão e o Eterno podem realmente contar? Pense nisso!

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