A parashah dessa semana conclui a vida do patriarca Avraham e começa falando da morte de sua esposa, Sarah. E de vez em quando, nos momentos difíceis, a gente percebe como é que as pessoas nos vêem.
Tem coisas que acontecem com todo mundo, por exemplo, você coloca uma roupa e acha que está arrasando e de repente alguém vem e te fala: que roupa hein?! Não tá nada legal! E pronto, a pessoa já fica arrasada. Ou o contrário também acontece: você tá lá se sentindo feio, e alguém vem e fala: ei, que roupa chique hein?! e seu semblante já muda. Isso mostra que no fundo, todo mundo dá valor à forma como é visto pelas demais pessoas. Mas a aparência não é o mais importante. O importante é como somos vistos além daquilo que vestimos.
Em Gn 23:6 os habitantes de Hebrom, dizem a Avraham (quando ele queria sepultar Sarah): “Ouve-nos, meu senhor: príncipe de Deus és no meio de nós.” Era assim que eles viam a Abraão.
Nosso patriarca vivia entre eles e no verso 4 é dito por ele: “Estrangeiro e morador sou entre vós..” Ao dizer que era primeiro estrangeiro e depois morador, nosso patriarca salienta que ele NÃO ERA COMO ELES, apesar de morar entre eles. As vezes isso é dificil de as pessoas perceberem e é bem verdade, não fazemos lá grande questão de mostrar que somos diferentes. Abraão sim, era diferente.
O que faz de nós “príncipes e princesas de Deus” no meio dos goym onde vivemos? Nossas atitudes. Não precisamos falar: eu sirvo a D-us. As pessoas percebem um brilho diferente em nós ou não. Não dá pra falar: eu sou isso, sou aquilo...isso não adianta nada.
Está escrito em Jo 5:31,32 “Se eu testifico a respeito de mim mesmo, o meu testemunho não é verdadeiro. Outro é o que testifica a meu respeito, e sei que é verdadeiro o testemunho que ele dá de mim.”
Abraão era visto como “príncipe de Deus” porque agia diferente, porque era especial, porque ele tinha atitudes diferentes dos gentios. Agora faça uma auto-análise e pontue o quanto você se parece com um príncipe de Deus ou um sapo do mundo.
- Num ambiente onde todo mundo fala palavrões, palavras torpes, besteiras inúteis, como você age? Fala igual ou é Abraão, fazendo questão de ser diferente, talvez saindo dali?
- Numa festinha, todo mundo bebendo latas e latas de cerveja, álcool, whisky, vinho... você faz o quê? Bebe uma latinha e chega, ou segue bebendo. O que Abraão, o príncipe de Deus faria?
- No bairro onde você mora, o que seus vizinhos dizem a teu respeito? Te veem como uma pessoa diferente? Veem em seu lar um lar de paz, ou apenas como mais um casal que literalmente vive aos berros com filhos e discutem direto, onde marido e mulher podem ser ouvidos ao longe?
Precisamos ser príncipes de Deus não apenas no shabat, na congregação, mas no dia-a-dia. Lembre-se que Abraão não frequentava sinagoga, ele era um "judeu" todos os dias. Precisamos ser diferentes, dar testemunho em casa, na escola, no trabalho, na faculdade, na roda de amigos, etc...
Se bebemos, se falamos linguagem vil, torpe, se agimos como os goyim, se nossas esposas não são submissas, se não são diferentes, se não acendem luzes do shabat, se não fazem chalah, se não praticam a tsiniut, como eles nos verão como príncipes e princesas de Deus?
Ser um principe de Deus não é ser uma pessoa chata, insuportável. Abraão não era assim, ele era gentil, tinha boa relação com as pessoas, tratava-as educadamente; intercedeu pelos homens quando Deus falou em destruir sodoma, era generoso, não gostava de brigar, preferiu perder ao ver seus pastores brigando com os pastores de Ló, tudo em nome da paz... mas não confunda, podemos praticar gentilezas com o mundo, só não podemos ser como eles. Foi isso que fez o povo olhar para nosso patriarca como um principe, mas não um principe qualquer, um principe de Deus.
Que testemunho as pessoas dão de nós? Somos principes, princesas ou sapos? Lembre-se: você não é o que você diz, mas sim aquilo que as pessoas testemunham que você é.
Abraão era visto como “príncipe de Deus” porque agia diferente, porque era especial, porque ele tinha atitudes diferentes dos gentios. Agora faça uma auto-análise e pontue o quanto você se parece com um príncipe de Deus ou um sapo do mundo.
- Num ambiente onde todo mundo fala palavrões, palavras torpes, besteiras inúteis, como você age? Fala igual ou é Abraão, fazendo questão de ser diferente, talvez saindo dali?
- Numa festinha, todo mundo bebendo latas e latas de cerveja, álcool, whisky, vinho... você faz o quê? Bebe uma latinha e chega, ou segue bebendo. O que Abraão, o príncipe de Deus faria?
- No bairro onde você mora, o que seus vizinhos dizem a teu respeito? Te veem como uma pessoa diferente? Veem em seu lar um lar de paz, ou apenas como mais um casal que literalmente vive aos berros com filhos e discutem direto, onde marido e mulher podem ser ouvidos ao longe?
Precisamos ser príncipes de Deus não apenas no shabat, na congregação, mas no dia-a-dia. Lembre-se que Abraão não frequentava sinagoga, ele era um "judeu" todos os dias. Precisamos ser diferentes, dar testemunho em casa, na escola, no trabalho, na faculdade, na roda de amigos, etc...
Se bebemos, se falamos linguagem vil, torpe, se agimos como os goyim, se nossas esposas não são submissas, se não são diferentes, se não acendem luzes do shabat, se não fazem chalah, se não praticam a tsiniut, como eles nos verão como príncipes e princesas de Deus?
Ser um principe de Deus não é ser uma pessoa chata, insuportável. Abraão não era assim, ele era gentil, tinha boa relação com as pessoas, tratava-as educadamente; intercedeu pelos homens quando Deus falou em destruir sodoma, era generoso, não gostava de brigar, preferiu perder ao ver seus pastores brigando com os pastores de Ló, tudo em nome da paz... mas não confunda, podemos praticar gentilezas com o mundo, só não podemos ser como eles. Foi isso que fez o povo olhar para nosso patriarca como um principe, mas não um principe qualquer, um principe de Deus.
Que testemunho as pessoas dão de nós? Somos principes, princesas ou sapos? Lembre-se: você não é o que você diz, mas sim aquilo que as pessoas testemunham que você é.
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