Gn 29: 25,26 - Ao amanhecer, viu que era Lia. Por isso, disse Jacó a Labão: Que é isso que me fizeste? Não te servi eu por amor a Raquel? Por que, pois, me enganaste? Respondeu Labão: Não se faz assim no nosso lugar, que a menor se dê antes da primogênita.
Quando lemos a parashah de Vayetze (Gn 28:10 a 32:3) fica evidente o quanto Jacó trabalhou para se casar com Raquel, a sua amada, mas nestes versos há algo mais do que descobrir que ele foi “enganado” por Labão, seu sogro. Um olhar um pouco menos superficial do texto e perceberemos que Jacó iria se casar, e no banquete deve ter bebido além da conta, pois sequer foi capaz de perceber a diferença entre Léia e a mulher que ele tanto amava, Raquel.
Ao se queixar perante o sogro, Jacó escuta a frase: “não se faz assim em nosso lugar, ....” Uma das coisas que precisamos aprender com a teshuvah é a de “como se faz em nosso lugar.” Tudo bem que ali com Labão, ele foi enganado, mas essa frase serve de lição para todos.
Dentro da fé judaica, para se casar, há a figura do casamenteiro, uma pessoa que ajuda o jovem, ou a jovem, na busca pela pessoa ideal, que a completa. É assim que se faz em nossa terra!
Essa maneira, utilizada desde Eliézer, quando ele foi procurar esposa para seu senhor Itschak, trazendo Rivka, nossa matriarca, é a forma de o jovem evitar erros, indo apenas pelas aparências ou por motivações que não condizem com aquilo que ele realmente necessita. O jovem que confia num casamenteiro, espera no Eterno, e (como aconteceu com Eliezer) HaShem irá direcionar a esposa (ou o marido) ideal.
Por incrível que pareça, a mesma frase (não é assim que fazemos em nossa terra) aparece num outro caso, de Amnon e Tamar; vejamos o que diz a Bíblia:
“quando lhos oferecia para que comesse, pegou-a e disse-lhe: Vem, deita-te comigo, minha irmã. Porém ela lhe disse: Não, meu irmão, não me forces, porque não se faz assim em Israel; não faças tal loucura. Porque, aonde iria eu com a minha vergonha? E tu serias como um dos loucos de Israel. Agora, pois, peço-te que fales ao rei, porque não me negará a ti. Porém ele não quis dar ouvidos ao que ela lhe dizia; antes, sendo mais forte do que ela, forçou-a e se deitou com ela.” (2 Sm 13:11-14)
Depois de se deitar com ela, forçadamente, ele a rejeitou, desprezando. Tudo fruto da carnalidade, de um apetite meramente físico, não fruto de um amor verdadeiro.
Que nossos jovens saibam esperar em D-us, e quando for da Sua vontade, Ele encaminhará o cônjuge ideal, para viverem dentro dos parâmetros divinos, as delícias de um casamento santo, pois é assim que se faz em Israel.
Quando lemos a parashah de Vayetze (Gn 28:10 a 32:3) fica evidente o quanto Jacó trabalhou para se casar com Raquel, a sua amada, mas nestes versos há algo mais do que descobrir que ele foi “enganado” por Labão, seu sogro. Um olhar um pouco menos superficial do texto e perceberemos que Jacó iria se casar, e no banquete deve ter bebido além da conta, pois sequer foi capaz de perceber a diferença entre Léia e a mulher que ele tanto amava, Raquel.
Ao se queixar perante o sogro, Jacó escuta a frase: “não se faz assim em nosso lugar, ....” Uma das coisas que precisamos aprender com a teshuvah é a de “como se faz em nosso lugar.” Tudo bem que ali com Labão, ele foi enganado, mas essa frase serve de lição para todos.
Dentro da fé judaica, para se casar, há a figura do casamenteiro, uma pessoa que ajuda o jovem, ou a jovem, na busca pela pessoa ideal, que a completa. É assim que se faz em nossa terra!
Essa maneira, utilizada desde Eliézer, quando ele foi procurar esposa para seu senhor Itschak, trazendo Rivka, nossa matriarca, é a forma de o jovem evitar erros, indo apenas pelas aparências ou por motivações que não condizem com aquilo que ele realmente necessita. O jovem que confia num casamenteiro, espera no Eterno, e (como aconteceu com Eliezer) HaShem irá direcionar a esposa (ou o marido) ideal.
Por incrível que pareça, a mesma frase (não é assim que fazemos em nossa terra) aparece num outro caso, de Amnon e Tamar; vejamos o que diz a Bíblia:
“quando lhos oferecia para que comesse, pegou-a e disse-lhe: Vem, deita-te comigo, minha irmã. Porém ela lhe disse: Não, meu irmão, não me forces, porque não se faz assim em Israel; não faças tal loucura. Porque, aonde iria eu com a minha vergonha? E tu serias como um dos loucos de Israel. Agora, pois, peço-te que fales ao rei, porque não me negará a ti. Porém ele não quis dar ouvidos ao que ela lhe dizia; antes, sendo mais forte do que ela, forçou-a e se deitou com ela.” (2 Sm 13:11-14)
Depois de se deitar com ela, forçadamente, ele a rejeitou, desprezando. Tudo fruto da carnalidade, de um apetite meramente físico, não fruto de um amor verdadeiro.
Que nossos jovens saibam esperar em D-us, e quando for da Sua vontade, Ele encaminhará o cônjuge ideal, para viverem dentro dos parâmetros divinos, as delícias de um casamento santo, pois é assim que se faz em Israel.
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