Na parashah dessa semana, chamada Chukat (Nm 19:1 a Nm 22:1) temos a morte de dois personagens muito importantes para o povo de Israel. Miriã e Arão, os irmãos mais velhos do caçula Moshê. Em Nm 20:1 fala: “Chegando os filhos de Israel ao deserto de Zim, ali morreu Miriã, e ali foi sepultada.” Nada além disso.
Depois, em Nm 20:22-29 fala da morte de Arão, num contexto bem maior e conclui dizendo que: “vendo, pois, toda a congregação que Arão era morto, choraram por Arão trinta dias, isto é, toda a casa de Israel.”
Falar de morte é sempre algo chato, mas também inevitável. A questão é: Como você será lembrado depois de sua morte? No Brasil existe a tradição de que todo mundo é bonzinho quando morre. Na cerimônia de sepultamento sempre tem pessoas falando sobre o quanto o falecido era especial, fazia o bem, etc... mas será mesmo? No dia seguinte, todo mundo se esquece daquela pessoa e pronto, a vida segue.
Dias atrás o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso fez 80 anos, e no seu discurso ele falou disso. Dizia ele algo assim: “Puxa vida, até parece que estou morto, até a oposição está me elogiando, e normalmente só recebemos elogios depois da morte.”
Todos devemos viver como alguém que está preparado para o dia da morte. Ninguém sabe quando irá morrer; talvez por isso os jovens vivam de forma que acreditam que ainda irão viver muito, que só os velhos morrem, e acabam não medindo as consequencias de seus atos. Isso é um erro.
Nosso objetivo deve ser de buscar o aperfeiçoamento de nosso caráter, alcançar o respeito das pessoas através de nossos bons atos.
O talmude fala, em Pirkei Avot, para procurarmos ser como os discípulos de Arão, que amam a paz, trabalham e buscam a paz. Certamente por ser uma pessoa boa, que buscou a paz e o bem do povo de Israel o tempo todo, Arão foi digno de ver toda a casa de Israel prantear sua morte por trinta dias.
No fim desse livro de Bamidbar, em Nm 33, quando fala de todas as caminhadas do povo de Israel pelo deserto, o texto vai citando cada lugar onde eles acamparam, e só há uma interrupção nessas citações, entre os versos 38 e 40, pra citar justamente a morte de Arão. Tudo que ocorreu durante as mais de quarenta jornadas era importante, mas não havia sido citado, a não ser a morte desse tsadik. Pense nisso!
Tomara que possamos viver uma vida digna de homenagens (recebidas ainda em vida) e quem sabe nossa morte seja lembrada como um dia triste, onde faleceu alguém importante para a história de nosso povo. Viva de modo a fazer a diferença no mundo.
Depois, em Nm 20:22-29 fala da morte de Arão, num contexto bem maior e conclui dizendo que: “vendo, pois, toda a congregação que Arão era morto, choraram por Arão trinta dias, isto é, toda a casa de Israel.”
Falar de morte é sempre algo chato, mas também inevitável. A questão é: Como você será lembrado depois de sua morte? No Brasil existe a tradição de que todo mundo é bonzinho quando morre. Na cerimônia de sepultamento sempre tem pessoas falando sobre o quanto o falecido era especial, fazia o bem, etc... mas será mesmo? No dia seguinte, todo mundo se esquece daquela pessoa e pronto, a vida segue.
Dias atrás o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso fez 80 anos, e no seu discurso ele falou disso. Dizia ele algo assim: “Puxa vida, até parece que estou morto, até a oposição está me elogiando, e normalmente só recebemos elogios depois da morte.”
Todos devemos viver como alguém que está preparado para o dia da morte. Ninguém sabe quando irá morrer; talvez por isso os jovens vivam de forma que acreditam que ainda irão viver muito, que só os velhos morrem, e acabam não medindo as consequencias de seus atos. Isso é um erro.
Nosso objetivo deve ser de buscar o aperfeiçoamento de nosso caráter, alcançar o respeito das pessoas através de nossos bons atos.
O talmude fala, em Pirkei Avot, para procurarmos ser como os discípulos de Arão, que amam a paz, trabalham e buscam a paz. Certamente por ser uma pessoa boa, que buscou a paz e o bem do povo de Israel o tempo todo, Arão foi digno de ver toda a casa de Israel prantear sua morte por trinta dias.
No fim desse livro de Bamidbar, em Nm 33, quando fala de todas as caminhadas do povo de Israel pelo deserto, o texto vai citando cada lugar onde eles acamparam, e só há uma interrupção nessas citações, entre os versos 38 e 40, pra citar justamente a morte de Arão. Tudo que ocorreu durante as mais de quarenta jornadas era importante, mas não havia sido citado, a não ser a morte desse tsadik. Pense nisso!
Tomara que possamos viver uma vida digna de homenagens (recebidas ainda em vida) e quem sabe nossa morte seja lembrada como um dia triste, onde faleceu alguém importante para a história de nosso povo. Viva de modo a fazer a diferença no mundo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário