segunda-feira, 16 de janeiro de 2017





Shemot (Nomes) é a parashah que dá inicio ao segundo livro da Torah, êxodo e nos traz a grande lição das parteiras "Shifrah" e "Puah" que receberam a ordem do faraó para matarem aos bebês nascidos do sexo masculino. Mesmo com a ordem (que poderia servir de justificativa a elas) as duas preferiram temer ao Eterno e fazer o que é certo. 
Quem teme ao Senhor faz o que é correto, independente se isso vai agradar ao patrão, ao vizinho, os amigos de faculdade, etc... 
Quando somos livres de fato, não usamos a liberdade como pretexto para a libertinagem. Mesmo que as coisas sejam lícitas, nem todas convêm, e livre de fato é aquele que não se deixa dominar por coisas como bebidas, baladas, linguajar vulgar, etc...

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

A bênção (profecia) de Jacó aos filhos




Na parashah de Vayechi (Gn 47:28 a 50:26) temos o relato da morte de Jacó, mas antes ele "abençoa" seus filhos. Isso mostra o quanto ele conhecia cada um dos seus descendentes, mas também mostra o quanto a palavra é fiel... Suas profecias foram e seguem se cumprindo dia-a-dia, e assim como Benjamin era um lobo que despedaçava, de Judá virá Shiló (o enviado) o Mashiach que reinará e os povos o obedecerão. Quem é esse Shiló? Mashiach ben David (descendente de Judá)

quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Faraó e a lição da boa educação.


A lição da boa educação está em Pirkei Avot 4:20 que nos diz: “apressa-te em cumprimentar a todos os homens...” e Yeshua nos ensina: “se saudardes tão somente aqueles que vos amam...”
Quando olhamos para nossas relações com o próximo, com o respeito com que tratamos as pessoas (independentemente do fato de elas nos oferecerem algum benefício pessoal) vemos que ainda há muito a evoluir na questão de educação, do mérito do respeito. Nossa fé nos insta a sermos pessoas melhores que os ímpios, e portanto, torna-se obrigação cumprimentar a todos, ainda que sejam nossos inimigos. Faraó do Egito foi educado com a familia de José, saudando e sendo simpático aos irmãos de seu vice-rei e ao pai Jacó, ainda que tenha recebido uma resposta não muito agradável. Boa educação e respeito ao próximo também é Torah.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Vayigash e a diferença entre José e Jacó



Yossef, José do Egito, se reencontra com seus irmãos e depois com seu querido pai, que pensava haver perdido seu filho amado. Isso fez "reviver o espírito de Jacó" ... e em tempos difíceis, sempre vemos pessoas que tem seu espírito abalado, onde a tristeza e fraqueza consomem a pessoa. Mas assim como José saiu do poço para ser governador do Egito, todos podemos sair de nossa situação de tristeza ao olharmos e nos deixarmos mover por algo positivo. Quem sabe seja o seu momento de reencontrar a alegria de viver... Vayigash (Gn 44:18 a 47:27) nos ensina isso.

terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Yosef nos ensina o tempo de recomeçar




A parashah de Vayigash (Gn 44:17 a Gn 47:27) nos mostra o recomeço da relação entre José e seus irmãos, um recomeço sem restrições, sem medo, sem rancor. Esse é o recomeço que brota de dentro da pessoa. Quando deixamos mágoas, ódios, e outras coisas guardados no coração, não encontramos espaço para um verdadeiro recomeço. Até a haftarah nos mostra que D'us vai re-unir o Seu povo, e nunca mais se dividirão. Ezequiel 37 nos diz: “Farei deles uma só nação na terra, nos montes de Israel, e um só rei será rei de todos eles. Nunca mais serão duas nações; nunca mais para o futuro se dividirão em dois reinos. Nunca mais se contaminarão com os seus ídolos, nem com as suas abominações, nem com qualquer das suas transgressões; livrá-los-ei de todas as suas apostasias em que pecaram e os purificarei. Assim, eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus.” 
É tempo de recomeço! Pense nisso, mas recomece por dentro, sem restrições.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Miketz e a relação trabalho x honra. O que é mais importante?



A parashah de Miketz (Gn 41:1 a 44:17) nos mostra como José foi capaz de interpretar o sonho de faraó e vir a se tornar o governador do Egito. Com humildade e trabalho, aborrecendo a honra... pois ao interpretar o sonho ele atribuiu isso ao Criador e não a se achar um grande sábio. 
Quando você faz algo grandioso como quem sabe, talvez, interpretar o sonho do faraó, que tipo de sensação vem ao coração?
Hoje mesmo, dei entrevista para um canal de televisão de Curitiba, falando acerca do ano novo, e de como celebramos nosso ano em Rosh Hashanah... mas que tipo de sensação isso produz? Engrandece-se ao aparecer na tv? dar palestras? ser considerado "sábio" pelas pessoas?  Que mérito há nisso?
O importante na vida é trabalhar pelo Reino, para que o nome do Eterno seja exaltado. 

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Vayetze e a verdadeira riqueza! O que você dá valor?





A parashah de Vayetze (Gn 28:10 a 32:3) nos leva a uma reflexão acerca de quais são as coisas que valorizamos na vida. Jacó, o patriarca, se compromete em entregar o dizimo ao Eterno (sim, o dízimo já existia muito antes dos levitas) em gratidão por coisas simples como ter o que comer e o que vestir, e voltar para casa em paz... Isso mostra o que ele de fato valorizava! 
O dízimo não é uma forma de sustentar a igreja, a sinagoga, o templo, mas uma forma de demonstrarmos gratidão pelas coisas simples, mas são estas coisas simples que constituem nossa verdadeira fortuna. Como disse Shaul HaShaliach: "Tendo porém o sustento e com o que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes"